Greve de servidores federais provoca transtornos aos motoristas.
Mais de 850 caminhões estão parados no porto seco esperando liberação.
Caminhoneiros bloqueiam um trecho da BR-277, no perímetro urbano de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, desde as 20h de quarta-feira (8), em protesto a demora na liberação das cargas que entram e saem do Brasil. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), cerca de 100 caminhões estão parados do km 727 ao 728, na pista sentido Paraguai – Brasil. Assim, o tráfego de veículos que entram no país é desviado por dentro de Foz.
A fronteira em Foz do Iguaçu é a mais movimentada do país e os motoristas não conseguem seguir viagem porque os funcionários de três órgãos que fiscalizam os caminhões estão em greve: os auditores da Receita Federal, fiscais da Agência Nacional Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura.
Nesta quinta-feira (9), a Estação Aduaneira informou que há 855 caminhões dentro do pátio do porto seco esperando por liberação e outros 801 fora, esperando para entrar.
“É intolerável a situação que está hoje. Família junto com motorista passando uma indignação. Motorista há 20, 21 dias esperando na Estação Aduaneira, sem alimentação, sem condição nenhuma”, disse o caminhoneiro César Luiz.
"Já começou a afetar o pai de família a levar o sustento pra casa, o autônomo pagar a prestção do caminhão e a empresa sanar com os compromissos", comentou o representante do Sindicato dos Motoristas de Foz do Iguaçu, Nereu da Silva.
As operações padrões da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal (PF) também afetam o movimento na Ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai.
Nesta quinta, a fiscalização da PF no Aeroporto Afonso Pena, na Região Metropolitana de Curitiba, também causa transtornos aos passageiros.
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